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Obesidade central e periférica

Alguém tem obesidade se o seu IMC está acima de 29,9.

A obesidade pode ser de dois tipos: central -aquela que é a acumulação de gordura se dá de forma mais proeminente na região abdominal e periférica - aquela em que a acumulação ocorre mais nos nos quadris, glúteos e região femoral.

A obesidade central é chamada também de androide por ser de maior prevalência entre pessoas do sexo masculino e está associada a um maior risco de ocorrência de problemas cardiovasculares e doenças metabólicas; a obesidade periférica é também chamada de ginoide por ocorrer maioritariamente em mulheres e está associada a um maior risco de doenças circulatórias e problemas articulares por causa da sobrecarga aos joelhos.


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É bastante comum encontrar ilustrações onde a obesidade androide é associada à forma de maçã e a ginoide à forma de pera. Nada mais apropriado.


Na obesidade central a medida do perímetro abdominal é tomada como referência para avaliar o grau de gordura visceral que é a gordura que se acumula ao redor dos órgãos e que é considerada maior inimiga da saúde que a gordura subcutânea. Medidas acima de 94 cm em homens e acima de 80 cm em mulheres são indicadoras de gordura visceral alta(acima de 9%).


O perfil de distribuição de gordura é próprio de cada indivíduo e não se altera com as variações de peso. Muitas pessoas, especialmente mulheres, ao se submeterem a uma dieta de emagrecimento, nutrem em vão a expectativa de perder gordura apenas em determinadas partes do corpo o que não é possível; o peso baixa mas a distribuição mantém-se. Por outro lado, alterações hormonais ocorridas na menopausa podem alterar o perfil de acumulação de gorduras em mulheres fazendo-as transitar de um perfil ginoide para o androide.


Para ambos os casos é importante não perder de vista que:

  1. a obesidade é uma doença crônica importante por si própria mas sobretudo por aumentar o risco de inúmeras outras doenças.

  2. está bastante prevalente e transformou-se num problema de saúde pública;

  3. embora seja uma doença multifatorial em que a genética também possa ser um determinante, a probabilidade de sua instalação está relacionada com hábitos alimentares de alta ingestão calórico e também ao sedentarismo.

  4. O tratamento da obesidade deve ser feito com acompanhamento de profissional de saúde competente para tal.




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