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Frutas desidratadas e semi-desidratadas

Atualizado: 2 de mar. de 2021

A desidratação de alimentos é um processo de conservação utilizado há milhares de anos. Nos seus primórdios era uma questão de sobrevivência para as épocas de escassez alimentar. Nos dias de hoje, uma alternativa interessante para evitar o desperdício alimentar e acrescentar à nossa dieta outras opções para além do consumo dos alimentos ao natural, conservando a maioria das suas propriedades originais e sem aditivos.

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Se tem paciência e gosto pela ideia pode fazer desidratação caseira desde que observe criteriosamente todos os procedimentos necessários para obter um alimento saudável e sem riscos de contaminação microbiana. É muito mais fácil desidratar no verão, aproveitando o calor do sol em desidratadores domésticos ; no inverno, mais vale apostar em aparelhos com alimentação elétrica e que estão disponíveis no mercado a partir de 40 euros ou utilizar o forno convencional a temperatura de máximo 50 graus mas isto leva muitas horas e só compensa se a quantidade de frutas for suficientemente grande para ocupar várias bandejas.


Existe bastante informação disponível sobre como desidratar frutas de forma segura que cobrem as etapas de preparação, secagem, armazenamento e reidratação. Sugiro as seguintes fontes:

Enquanto a desidratação é um processo que exige alguma paciência e muitos cuidados, podemos utilizar técnicas culinárias de aproveitamento da fruta excedente que não fazem uma desidratação completa mas reduzem drasticamente o teor de água. Tem a desvantagem de exigir conservação em congelador.

  • Na safra de frutas sazonais como figos, marmelos, cerejas, diospiros e outros, ao invés de fazer doces e compotas podemos reduzi-las a purê(sem adição de açúcar) ou assa-las em forno convencional, de preferência a temperaturas menores que 90 graus.

  • se por alguma razão não vai conseguir comer toda a fruta que tem, pode cozê-la ao microondas com apenas 8 minutos e guardar no congelador como uma opção futura de sobremesa.

Frutas são provedores de hidratos de carbono(pela frutose), de vitaminas, de sais minerais e fibra alimentar. Tanto no processo de desidratação quanto na cozedura ocorre a evaporação da água e conservam-se bem os hidratos de carbono, os sais minerais e as fibras, havendo sempre perdas no teor de vitaminas, especialmente C e A.


Outra questão importante sobre frutas desidratadas ou semi-desidratadas é que embora com menor volume elas têm as mesmas calorias que na sua forma fresca. Isto parece fácil de compreender mas na hora de comer a verdade é que a sugestão visual nos engana. Basta pensar que 12 uvas passas não enchem uma colher de sopa e nos parece pouco e 12 uvas frescas enchem uma taça de sobremesa e parecem-nos bem como porção. É preciso não esquecer disto quando contabilizar as calorias das suas preparações culinárias.


Frutas desidratadas após reidratação e frutas semi-desidratadas podem substituir o açúcar adicionado em bolos, pães, pudins, bolachas e outros, bastando que o nosso paladar seja treinado para apreciar a sutileza do sabor adocicado das mesmas


As opções de utilização de frutas desidratadas são inúmeras. A título de ilustração apresento abaixo algumas delas:



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